Como bater o retorno do Tesouro Direto investindo em renda fixa?
Nos últimos meses, o retorno dos títulos do Tesouro Direto tem demonstrado força, impulsionado pela alta dos juros futuros, que responderam a preocupações fiscais e a uma inflação próxima ao teto da meta. Os títulos prefixados voltaram a render mais de 12,7% ao ano, ou 1% ao mês. Já os títulos indexados à inflação, como o Tesouro IPCA, também têm mostrado rentabilidades competitivas, com um retorno que ultraa 6,5% acima da inflação. Tem como bater esse retorno investindo em renda fixa?

Na visão do analista da Suno Research, Vinicius Romano, via de regra, “títulos privados tendem a entregar taxas de rentabilidade superiores aos títulos públicos, dado o seu maior nível de risco”. Ou seja, é possível bater o tesouro direto, mas quem investe precisa ser criterioso na análise.
O principal ponto de atenção, afirma o analista, é sobre a saúde financeira do emissor. “É necessária uma boa análise de crédito, para evitar ‘calotes’ no título”.
Neste caso, os produtos em questão são os CRIs, CRAs, debêntures entre outros, que são títulos da dívida emitidos por empresas. Quando as taxas dos títulos públicos sobem, esses ativos também são estruturados com spreads maiores, uma vez que eles possuem maior risco quando comparado ao ativos do “tesouro direto”. Há no mercado diversos fundos que investem nesses títulos privados.
Além disso, também é possível encontrar ETFs, que são fundos listados em bolsa, que possuem uma cesta de ativos de renda fixa. Em sua maioria, também eles também investem em títulos públicos.
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