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Warren Buffett — O Maior Investidor do Mundo Warren Buffett — O Maior Investidor do Mundo

Warren Buffett — O Maior Investidor do Mundo

Perfil de Warren Buffett — O Maior Investidor do Mundo

Nome Completo Warren Edward Buffett
Nascimento 30/08/1930
Local de Nascimento Omaha, Nebraska, Estados Unidos
Filhos 3
Nacionalidade Estadunidense
Formação istração pela Universidade do Nebraska
Ocupação Chairman e CEO da Berkshire Hathaway
Fortuna US$ 159,2 bilhões (2025)
Conhecido Como Warren Buffett
Estado Civil Casado
Gênero Masculino
Redes Sociais Twitter
Filhos Howard Graham Buffett
Peter Buffett
Susan Alice Buffett
Irmãos Roberta Buffett Elliott
Doris Buffett

Biografia de Warren Buffett — O Maior Investidor do Mundo

Warren Buffett é amplamente reconhecido como o maior investidor do mundo. Aos 94 anos, está em processo de transição para deixar a liderança da Berkshire Hathaway, holding que reúne participações em algumas das maiores empresas dos Estados Unidos.

Neste artigo, vamos explorar seu legado e as informações mais recentes sobre sua trajetória e filosofia de investimento. Acompanhe.

Quem é Warren Buffett?

Warren Buffett é amplamente reconhecido como o maior investidor do mundo. Nascido em 30 de agosto de 1930, em Omaha, Nebraska, ele construiu sua reputação ao transformar uma pequena sociedade de investimentos no conglomerado multibilionário Berkshire Hathaway. Atualmente, com 94 anos, Buffett continua sendo uma das figuras mais influentes no mercado financeiro global.

Além de seu desempenho como investidor, é conhecido pelo estilo de vida frugal e pelos princípios éticos que regem sua atuação, sendo uma referência entre os adeptos do Value Investing. Sua filosofia de investir em bons negócios a preços atrativos, com foco no longo prazo, tornou-se um modelo seguido por investidores em todo o mundo.

Qual a formação de Warren Buffett?

A formação de Warren Buffett combina uma base prática precoce com uma educação formal de excelência. Ele iniciou seus estudos universitários em 1947, aos 17 anos, na Wharton School da Universidade da Pensilvânia, em Filadélfia. Pouco tempo depois, transferiu-se para a Universidade de Nebraska-Lincoln, onde se formou em istração em 1950.

Em 1951, concluiu o mestrado em Economia na Universidade de Columbia, onde teve como professor Benjamin Graham, considerado o pai do Value Investing. A influência de Graham foi decisiva para a forma como Buffett ou a avaliar e investir em empresas.

Além disso, Buffett também possui uma graduação pelo Instituto de Finanças de Nova Iorque. No ano seguinte à conclusão do mestrado, em 1952, casou-se com sua primeira esposa, Susan Buffett Thompson.

Como Warren Buffett começou a investir?

Warren Buffett começou a investir ainda na infância. Aos 11 anos, comprou suas primeiras ações — três papéis da Cities Service Preferred — e, aos 13, já declarava lucros no Imposto de Renda.

Desde muito jovem, demonstrava um apurado senso para negócios: vendia jornais, balas e chicletes nas ruas de Omaha, entregava revistas de porta em porta e, junto com um amigo, ou a instalar máquinas de pinball em barbearias da cidade.

Esse início precoce moldou o que mais tarde se tornaria sua marca como investidor: paciência, análise minuciosa de empresas e ceticismo diante de modismos de mercado. Desde o começo, Buffett já pensava no longo prazo e se concentrava em oportunidades reais, ignorando o ruído.

Como Warren Buffett criou o fundo de investimento?

Em 1956, com apenas 25 anos, Warren Buffett retornou à sua cidade natal, Omaha, Nebraska, acompanhado da esposa Susie e dos filhos. Naquele momento, ele havia deixado a empresa Graham-Newman, onde trabalhou com análise de investimentos.

Foto: Johannes Eisele/AFP Via Getty Images/Investopedia.com

Com um patrimônio pessoal de aproximadamente US$ 174 mil — o equivalente a mais de US$ 2 milhões em valores atualizados pela inflação —, Buffett estava financeiramente confortável e considerava-se, em suas próprias palavras, “aposentado do trabalho comum”. Seu plano era viver dos rendimentos de seus próprios investimentos.

Contudo, o interesse de amigos e familiares em investir sob sua orientação o levou a fundar, ainda em 1956, a Buffett Partnership Ltd. O fundo começou com US$ 105 mil aportados por sete parceiros próximos — incluindo parentes e conhecidos — e uma contribuição simbólica de US$ 100 feita pelo próprio Buffett, para demonstrar alinhamento com os cotistas.

Nos anos seguintes, o fundo acumulou uma rentabilidade expressiva, superando amplamente o desempenho dos índices de mercado e consolidando a reputação de Buffett como investidor. Foi com o capital desse fundo que, no início da década de 1960, Buffett começou a adquirir ações de uma empresa têxtil chamada Berkshire Hathaway.

A princípio, tratava-se apenas de um investimento em ações descontadas. No entanto, após desentendimentos com a istração da companhia, Buffett decidiu comprar uma participação majoritária e assumir o controle da Berkshire. A empresa têxtil ou, então, a funcionar como veículo para suas futuras alocações de capital.

Com o tempo, a Berkshire Hathaway se transformou no principal instrumento de investimentos de Buffett, deixando de lado o setor têxtil e ando a adquirir participações relevantes — ou o controle total — de empresas dos mais diversos segmentos. Esse movimento marcou a transição definitiva de Buffett de um gestor de fundo tradicional para o líder de um conglomerado que, décadas depois, se tornaria um dos maiores do mundo.

Berkshire Hathaway

Warren Buffett

Desde que Warren Buffett assumiu o controle da Berkshire Hathaway na década de 60, a empresa ou a ser o principal veículo para sua estratégia de investimentos. Apesar dos conflitos iniciais com a família Stanton, que resultaram em um erro importante na carreira de Buffett, ele transformou a companhia em um conglomerado diversificado.

Sob sua liderança, a Berkshire expandiu seus investimentos para diversos setores, começando pelo mercado de seguros com a National Indemnity Company e a GEICO, que proporcionaram a liquidez necessária para investir em outros ramos da economia, como doces, jornais, energia, ferrovias e mais. Em 2016, Buffett deu um o importante no setor de tecnologia com investimentos significativos na Apple, embora atualmente a exposição da holding em tecnologia tenha sido reduzida.

Figuras como Charlie Munger, vice-presidente até seu falecimento em 2023, e Bill Gates, membro do conselho até 2020, foram fundamentais na gestão da empresa. Hoje, a Berkshire Hathaway é uma das maiores empresas do mundo, com valor de mercado superior a US$ 1 trilhão. Warren Buffett deixará a liderança da companhia até o final de 2025, encerrando um ciclo que marcou profundamente a história dos investimentos.

Portfólio da Berkshire Hathaway

Para entender as principais apostas de Warren Buffett, o melhor caminho é analisar o portfólio da Berkshire Hathaway, empresa por meio da qual ele concentra a maior parte de seu patrimônio e investimentos. Buffett istra seus recursos investindo e desinvestindo ativos pela holding, não diretamente em seu nome.

Entre as principais posições da Berkshire estão empresas como Apple, Bank of America, Coca-Cola Company e American Express. Além dessas, existem participações menores em outras companhias.

No ado, a Berkshire Hathaway investiu em empresas brasileiras, como StoneCo e Nubank, mas atualmente já não detém mais ações dessas companhias, tendo vendido suas participações nos últimos anos.

Recentemente, Buffett tem reduzido sua exposição em tecnologia, com destaque para uma diminuição significativa na participação da Apple. Por outro lado, aumentou investimentos em outras empresas, como Constellation Brands, fabricante de cervejas, e Domino’s Pizza, ambas com aportes superiores a US$ 1 bilhão. Também ampliou sua posição em grupos empresariais japoneses (sōgō shōsha) atuantes no comércio internacional.

Com essas movimentações, a Berkshire Hathaway acumula cerca de US$ 325 bilhões em caixa e equivalentes, majoritariamente aplicados em títulos do Tesouro Americano, garantindo grande liquidez para futuros investimentos.

Cartas da Berkshire Hathaway

Uma das melhores formas de aprender o jeito warren buffett de investir é lendo as cartas de Berkshire Hathaway. Neste sentido, por ser uma companhia de capital aberto na bolsa de Nova York (NYSE), a holding precisa apresentar balanços e relatórios para o mercado financeiro.

Todavia, além dos relatórios, Buffett foi além e apresentou ao mercado, desde 1977, cartas anuais aos acionistas. Nestes documentos, que podem ser ados pelo site da companhia, o investidor detalha sua percepção sobre os investimentos, sobre a economia e sobre as empresas em diferentes momentos da história.

Esse conjunto de cartas da Berkshire Hathaway é tão relevante que muitos investidores consideram o acervo desenvolvido e disponibilizado gratuitamente na bíblia dos investimentos.

Como Warren Buffett investe?

O jeito Warren Buffett de investir está baseado em fundamentos sólidos. Ele prioriza empresas com:

  • Vantagem competitiva duradoura;
  • Boa governança;
  • Histórico de lucros consistentes;
  • Potencial de geração de caixa;
  • Equipes de gestão competentes.

Essas características são fundamentais na escolha de empresas que, segundo sua visão, oferecem oportunidades de crescimento sustentável ao longo do tempo. Porém, mais importante do que encontrar boas empresas, é comprá-las por um preço atrativo.

Buffett segue os princípios do Value Investing, filosofia que busca identificar empresas de grande valor intrínseco, mas que estejam sendo negociadas com desconto em relação ao seu verdadeiro valor. Essa abordagem depende de uma análise fundamentalista criteriosa, focada em entender o negócio, os resultados e o potencial de longo prazo de cada companhia.

Um ponto central dessa filosofia é a margem de segurança. Isso significa que, mesmo em caso de erros de avaliação ou mudanças no mercado, o investidor ainda estará protegido por ter adquirido a ação por um preço inferior ao seu valor real.

Outro fator relevante para Buffett é a previsibilidade do fluxo de caixa da empresa. Ele prefere negócios cuja geração de caixa seja estável e consistente, pois isso garante maior visibilidade sobre o retorno do investimento e aumenta a segurança da operação.

Buffett evita ativos que não entende ou que envolvam riscos excessivos. Por isso, não investe em setores altamente especulativos ou que não ofereçam clareza sobre a geração de valor a longo prazo. Ele também não diversifica exageradamente, preferindo concentrar capital em empresas de alta qualidade.

Abaixo, confira um gráfico trazendo a evolução do patrimônio de Buffett ao longo dos seus anos de vida:

Warren Buffett

Buy and Hold: a paciência como estratégia

Além de adotar o Value Investing como filosofia base, Buffett também é reconhecido por aplicar a estratégia do Buy and Hold. Essa metodologia consiste em manter as ações na carteira por longos períodos, permitindo que o investimento amadureça com o tempo.

Diferente de investidores que reagem a variações de curto prazo, Buffett entende que a valorização consistente ocorre com o ar dos anos, principalmente quando se trata de empresas sólidas e com fundamentos robustos.

Entre as participações mais antigas de sua carteira, estão empresas como American Express (desde 1963) e Coca-Cola Company (desde 1988). Essa postura de longo prazo contribui para a estabilidade dos retornos, reduz os custos com transações e favorece o crescimento composto do patrimônio.

Em contrapartida, Buffett também sabe sair de posições quando os fundamentos se deterioram. Foi o que ocorreu com o banco Wells Fargo, ativo que por décadas integrou sua carteira, mas que deixou de cumprir os critérios exigidos.

A combinação entre paciência, disciplina, análise fundamentalista e foco em valor faz da abordagem de Buffett um modelo replicável, mesmo para investidores individuais. Não há métodos mirabolantes, e sim um processo lógico, fundamentado em princípios de negócio e bom senso financeiro.

O que Warren Buffett comprou na crise?

Durante momentos de incerteza econômica, Buffett costuma agir na contramão do mercado, aproveitando crises como oportunidades para adquirir ativos com desconto. Um exemplo clássico disso ocorreu na segunda-feira negra de 1987 (“Black Monday”), quando o índice Dow Jones caiu mais de 22%, a maior queda em um único dia já registrada na história do índice. Enquanto o mercado estava em pânico, desesperado e sem saber o que fazer, Buffett manteve a calma e aproveitou para comprar ações da Coca-Cola — empresa da qual era um irador de longa data, mas que até então não havia comprado por considerar seu preço pouco atrativo.

Esse momento na Black Monday se tornou um dos aportes mais bem-sucedidos da história de Buffett, mostrando sua habilidade de gerir crises e enxergar valor onde os demais viam apenas tragédia.

Outro episódio marcante aconteceu em 2008, durante a crise do Subprime, uma das maiores crises econômicas globais. Buffett reafirmou seu posicionamento confiante em uma carta publicada no jornal The New York Times, intitulada “Buy America. I am.” (em português, algo como “Compre a América. Eu estou comprando”). Apesar da adversidade, ele explicitou a importância de manter a confiança na economia, aconselhando: “Tenha medo quando os outros são gananciosos e seja ganancioso quando os outros estão com medo.”

Na crise de 2008, Buffett adquiriu participações importantes em bancos e seguradoras, reforçando sua estratégia de investimento em momentos de pânico. Durante a pandemia da Covid-19, por sua vez, vendeu ações de companhias aéreas, setores muito impactados, mas manteve posições em empresas resilientes que conseguiram atravessar a crise.

Mais recentemente, a Berkshire Hathaway ampliou investimentos em grandes empresas japonesas de trading, como Mitsubishi e Mitsui, elevando sua participação para quase 10% em cada uma. Esses movimentos ilustram como Buffett continua a comprar na crise, aproveitando o medo e a volatilidade do mercado para adquirir ativos com desconto e potencial de valorização a longo prazo.

Warren Buffett e a filantropia

Foto: GettyImages

Warren Buffett é um dos maiores filantropos do mundo, tendo assumido o compromisso, desde 2006, de doar mais de 99% de sua fortuna — principalmente composta por ações da holding Berkshire Hathaway — para causas sociais. Até hoje, já destinou cerca de US$ 159 bilhões para organizações beneficentes, incluindo fundações istradas por seus filhos.

Por muitos anos, Buffett resistiu em fazer doações imediatas, preferindo multiplicar seus recursos para, no futuro, realizar doações maiores e mais impactantes. Essa estratégia permitiu que suas doações tivessem um efeito muito mais expressivo ao longo do tempo, acompanhando a valorização das ações que compõem seu patrimônio.

Historicamente, Buffett dividiu suas doações entre algumas fundações, com destaque para a Fundação Buffett — istrada por seus filhos Susan e Howard, que também possuem suas próprias fundações filantrópicas — e a Fundação Bill & Melinda Gates, uma parceira próxima devido à relação pessoal entre Buffett, Bill Gates e Melinda French Gates.

Entretanto, a Fundação Bill & Melinda Gates ou por mudanças relevantes recentemente. Em 2024, Melinda French Gates deixou a instituição após mais de 20 anos como co-presidente, e a fundação foi renomeada para Gates Foundation, ficando sob a presidência exclusiva de Bill Gates. A fundação permanece ativa e comprometida com suas missões de saúde global, educação e combate à pobreza, embora Bill Gates tenha anunciado planos para encerrar as operações da instituição até 2045.

Em razão dessas mudanças, Buffett revisou sua estratégia filantrópica. Ele anunciou que, após sua morte, deixará de destinar doações à Gates Foundation, redirecionando sua fortuna para um fundo fiduciário familiar, cujo gerenciamento ficará sob responsabilidade de seus três filhos. Buffett expressou plena confiança na capacidade e nos valores dos filhos para dar continuidade ao legado filantrópico, considerando que eles já conduzem projetos sociais próprios.

Além disso, em novembro de 2023, Buffett informou estar elaborando seu testamento, no qual confirma que 99% de seu patrimônio será destinado a um fundo de caridade com seus filhos como curadores, e que o documento será público, disponível para inspeção no Tribunal do Condado de Douglas, no Colorado.

Essa nova abordagem representa uma mudança significativa em relação ao plano original, no qual Buffett pretendia doar a maior parte de sua fortuna diretamente para a fundação que leva o nome de Bill e Melinda Gates. Apesar disso, sua visão permanece clara: grandes fortunas devem ser usadas para beneficiar a sociedade, e não apenas os herdeiros. A magnitude de suas doações o coloca entre os maiores filantropos da história moderna

Quais são os livros que Warren Buffett recomenda?

Warren Buffett, um dos maiores investidores da história, sempre destacou o poder da leitura em sua trajetória. No início de sua carreira, ele chegou a ler entre 600 e 1.000 páginas por dia. Ainda hoje, afirma que dedica cerca de 80% do seu tempo diário à leitura.

Segundo Buffett: “Meu trabalho é basicamente acumular cada vez mais fatos e informações, e ver se eles, eventualmente, me levam a algum lugar.” Ele também aconselha evitar opiniões prontas, preferindo se concentrar nos dados concretos: “Não devemos ler a opinião dos outros. Queremos ir direto aos fatos, e pensar sobre eles”, declarou, ao comentar sobre seu hábito de ler relatórios e demonstrações financeiras das empresas.

Entre os livros mais recomendados por Warren Buffett estão:

  • The Intelligent Investor, de Benjamin Graham — considerado por ele “de longe, o melhor livro sobre investimentos já escrito”;
  • Security Analysis, também de Graham, com coautoria de David Dodd — uma de suas primeiras leituras sobre finanças;
  • Business Adventures, de John Brooks — uma coletânea de relatos sobre o mundo corporativo que Buffett considerava essencial;
  • Common Stocks and Uncommon Profits, de Philip Fisher — importante para a análise qualitativa de empresas.

Além dessas leituras técnicas, Buffett também se inspirou em obras de desenvolvimento pessoal. Um exemplo marcante é “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, de Dale Carnegie, que leu ainda na adolescência e que teve papel fundamental no aprimoramento de suas habilidades interpessoais.

O compromisso de Warren Buffett com a leitura revela mais do que uma prática cotidiana — é um traço fundamental de sua filosofia: estudar, pensar de forma independente e tomar decisões embasadas em dados e fundamentos sólidos.

Warren Buffett está aposentado?

Em maio de 2025, Warren Buffett anunciou sua aposentadoria do cargo de CEO da Berkshire Hathaway, com vigência até o fim do ano. Apesar da saída da função executiva, ele continuará atuando como presidente do conselho, mantendo uma influência estratégica sobre a holding.

A sucessão já estava definida há anos: Greg Abel, atual vice-presidente responsável pelos negócios não ligados a seguros, assumirá oficialmente o comando a partir de 1º de janeiro de 2026. Buffett tem demonstrado confiança no sucessor e vem preparando cuidadosamente a transição para evitar instabilidades ou mudanças abruptas na gestão da Berkshire. A escolha reflete o compromisso com a continuidade da cultura e dos princípios que norteiam a empresa.

Esse cuidado com a sucessão não se limita à Berkshire Hathaway. Buffett costuma alertar sobre os riscos da má condução de heranças familiares, observando que muitas vezes os herdeiros não estão preparados, o que leva a disputas e desunião. No caso de sua própria família, o investidor afirma que seus filhos têm total conhecimento de seu testamento, podendo inclusive sugerir alterações. Assim, estarão mais preparados quando o momento da sucessão chegar.

A expectativa para a reunião anual da Berkshire em 2025 é grande. Esta será a segunda sem a presença de Charlie Munger, falecido em 2023. Como em 2024, é provável que novas homenagens ao antigo parceiro de Buffett sejam feitas durante o evento. Os investidores também aguardam atualizações estratégicas, especialmente diante das recentes mudanças no cenário econômico global, como o impacto de tarifas impostas pelos EUA.

Qual a idade de Warren Buffett?

Foto: CNBC / Getty Images

Como mencionado, Warren Buffett tem 94 anos, completados em agosto de 2024. Apesar da idade, sua lucidez intelectual e influência no mercado permanecem notáveis, inclusive em eventos como a tradicional reunião anual da Berkshire em Omaha.

Qual a fortuna de Warren Buffett?

A fortuna de Warren Buffett foi estimada em US$ 159,2 bilhões em maio de 2025, segundo a Forbes. Ele ocupa atualmente a quinta posição entre os mais ricos do mundo. Grande parte de seu patrimônio está concentrada em ações Classe A da Berkshire, que recentemente atingiram o valor recorde de US$ 796 por papel.

Qual é a rentabilidade média de Warren Buffett?

Desde 1965, a rentabilidade composta anual da Berkshire Hathaway, sob gestão de Buffett, é de cerca de 19,8% ao ano, frente a aproximadamente 10,2% do S&P 500 no mesmo período. Isso representa um desempenho extraordinário em seis décadas, explicando por que ele é considerado o maior investidor do mundo.

Ao longo do tempo, surgem dúvidas como qual a média de ganhos de Warren Buffett, mas o número impressiona: um dólar investido com ele em 1965 teria se transformado em milhões.

Conclusão

Warren Buffett permanece como um modelo de racionalidade e consistência para investidores. Com uma carteira sólida, visão de longo prazo e compromisso com valores éticos, ele deixa um legado que transcende o mercado financeiro.

Mesmo aos 94 anos, continua influente e ativo, concedendo entrevistas a canais de televisão norte-americanos e atraindo a atenção de milhares de investidores em eventos da Berkshire Hathaway. A aguardada reunião anual de 2025, por exemplo, promete apresentar suas análises estratégicas diante do cenário econômico global.

Aqueles que acompanham seus movimentos seguem aprendendo lições valiosas sobre disciplina e paciência no mundo dos investimentos. Suas estratégias de Value Investing e Buy and Hold, que ajudou a popularizar, se mostraram eficazes ao longo das décadas e continuam sendo referência para investidores de todas as gerações.

E então, conseguiu aprender um pouco mais com a vida e trajetória de Warren Buffett? Deixe abaixo seus comentários sobre esse megainvestidor norte-americano.

perguntas frequentes sobre warren buffett
Como entrar em contato com Warren Buffett?

Para entrar em contato com Warren Buffett, os investidores costumam enviar cartas para o megainvestidor em sua residência ou para a sede da Berkshire Hathaway. Outra forma de contatá-lo é comparecendo às reuniões anuais da Berkshire, que acontecem na cidade de Omaha, no estado de Nebraska, nos Estados Unidos.

Qual a profissão de Warren Buffett?

A profissão atual de Warren Buffett é de investidor profissional, já que o bilionário é responsável, há décadas, pela gestão dos investimentos da holding Berkshire Hathaway. Além disso, o investidor é formado em istração e é mestre em economia.

Qual a idade de Warren Buffett?

A idade de Warren Buffett é de 94 anos. Como o investidor nasceu em 30 de agosto de 1930, fica fácil descobrir sua idade. Em 2025, Buffett fará 95 anos de idade.

Como Warren Buffett ficou rico?

O bilionário Warren Buffett ficou rico basicamente por conta da sua habilidade com investimentos. No início, grande parte de seus ganhos vinha da istração de recursos de terceiros. Posteriormente, a própria rentabilidade de Buffett gerou uma multiplicação expressiva de seu patrimônio.

Quais ações Warren Buffett investe?

As ações que Warren Buffett investem se alteram ao longo do tempo, de acordo com as compras e vendas realizadas pelo investidor. Algumas das ações que Warren Buffett investe são: Apple, Bank of America, Cola Cola e American Express.

Qual a teoria de Warren Buffett?

Warren Buffett segue a dinâmica de compra de ações subvalorizadas, com potencial de crescimento de longo prazo, em setores sólidos e com boas distribuições de dividendos.

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